Mensagem da Presidência
Estimados Fregueses,
E assim passaram quatro anos onde muito mais do que tínhamos prometido foi cumprido. O segredo? Ter ao meu lado uma equipa dinâmica e conhecedora das realidades da nossa Freguesia que cumpriu (e vai continuar a cumprir) com total empenho aquilo a que se propôs fazer: trabalhar afincadamente e em prol de Canha, com os olhos no futuro, respeitando o passado e trabalhando o presente.
Criámos alternativas para quem aqui vive, trabalha e nos visita.
Mas temos mais obra feita. Alguma, não pode ter tradução na frieza dos números, mas tem-no nos sorrisos de
quem nos aborda diariamente. Porque a minha preocupação, a nossa preocupação, sempre foram as Pessoas.
Porque as Pessoas devem estar sempre no centro da atenção de quem envereda pela vida pública. Porque é
para as Pessoas que trabalhamos todos os dias e é para as Pessoas que existimos.
Algo só possível pelo trabalho e esforço de todos os trabalhadores e colaboradores da Junta de Freguesia que
me têm acompanhado nesta aventura. A TODOS eles o meu muito obrigado e que continuem com essa energia
para os próximos anos.
Mas como somos diferentes, queremos mais. Mais e melhor! Queremos trabalhar para todos, e com todos, sem
exceção. Por isso lanço o desafio a todos que me ajudassem a cumprir o mandato e o programa que foi
sufragado nas urnas pelo voto dos nossos fregueses, porque acredito que todos os eleitos e todas as forças
políticas tem em comum a preocupação pelos moradores, pelos fregueses de Canha.
Defendemos medidas concretas, factos reais, justiça e verdade para todos. Sabemos das limitações de
competência a que as Freguesias estão sujeitas, mas também sabemos o que agora podemos fazer acontecer
nesta nova realidade. Nada nos impede de lutar contra o que achamos estar mal, lutar por TODOS e para que
TODOS tenham a igualdade desejada.
Obrigado pela confiança para mais quatro anos e juntos fazermos de Canha uma freguesia cada vez mais e melhor para quem aqui mora, vive, trabalha ou apenas passa.
Por Canha, Pelas Pessoas Sempre! Um abraço amigo
O presidente do executivo

Armando José Cardeira Piteira
Assembleia de Freguesia
1º Secretário
Presidente
- assembleia.freguesia@jf-canha.pt
2º Secretário
PPD/PSD.CDS-PP
henrique.gomes@jf-canha.pt
emilio.marques@jf-canha.pt
ana.isabel@jf-canha.pt
CDU
carlos.lusitano@jf-canha.pt
PS
pedro.santa@jf-canha.pt
helder.piteira@jf-canha.pt
Historial
Atribui-se o nome da localidade ao facto de existirem na região grande
profusão de canas, daí o topónimo de Villa Nova de Canya.
Devido à sua excelente localização geográfica, atraiu desde longa data a fixação do homem, como atestam
os diversos vestígios encontrados na proximidade da ribeira, datáveis do paleolítico. Do neolítico há a
registar a existência de uma sepultura megalítica tipo cista. A presença de um castro neolítico também foi
referenciada na região.
Do período da ocupação romana do território encontram-se vestígios da sua passagem por Canha,
nomeadamente na área do Monte do Escatelar (propriedade privada) onde se encontra os restos de uma
presumível “Villae”. De salientar a existência de um fragmento de mosaico policromo, actualmente inserido
numa das habitações do monte e de diversos materiais cerâmicos.
Durante o período da reconquista, Canha aparece em 1186 como limite do Castelo de Alcácer do Sal e,
posteriormente, com Cabrela e Belmonte faz parte das sentinelas avançadas que defrontavam os mouros.
Pertencendo à cavalaria e mestrado de Santiago recebeu em 1235 Foral dado por D. Paio Peres Correia,
comendador de Alcácer e, 17 anos mais tarde, em 1252, D. Aires Vasques concede à referida Ordem a igreja
de Canha.
Com a reforma manuelina dos forais, Canha recebeu um novo foral em 1516. No entanto, em 1527,
encontra-se incluída por doação ao futuro Cardeal D. Henrique no rol dos bens afectos à ordem de Santiago
que serviam de sustento às Comendadeiras de Santos.
Possui autonomia administrativa enquanto sede de concelho do mesmo nome até 1838, data em que passou
a fazer parte do concelho de Aldeia Galega, actual Montijo. No entanto, esta situação não foi pacifica uma
vez que o concelho foi extinto pela primeira vez em 1836, por decreto de 6 se Novembro, restaurado por
decreto de 2 de Janeiro de 1838 para, finalmente, em 17 de Abril de 1838, ser definitivamente extinto.
Administrativamente continua a ter a categoria de vila, uma vez que a extinção do concelho não determina
a perda do titulo.
Para a sua extinção e integração no concelho de Aldeia Galega terá contribuído o facto da maioria dos
proprietários rurais da área serem residentes em Aldeia Galega ou na zona do seu concelho, pelo que não se
justificava o pagamento de impostos noutro concelho que não fosse o da sua residência.
A freguesia é constituída por terrenos agrícolas, bastante férteis, que lhe conferem um carácter rural por
excelência, o que se deduz também pelo facto de, em 1855, se terem perdido as searas devido às grandes às
grandes enchentes da ribeira. Saliente-se também que é o único local do município onde se cultiva arroz.
Já neste século, Canha viu proclama a republica na noite de 4 para 5 de Outubro de 1910, bem como assistiu
ao desmembramento da sua área para criação das freguesias de Santo Isidro, em 1957, e de Pegões, 1985.
Bandeira
Esquartelada de azul e branco. Cordão e borlas de prata e azul. Haste e lança de ouro.
Brasão
Escudo de prata, castelo de azul aberto e lavrado do campo, entre dois tufos de canas de verde, tudo movente de campanha de burelas ondeadas de azul e prata; em chefe, à dextra; cruz de Santiago de vermelho e, à sinistra, ramo de oliveira de verde, frutado de negro, com duas vergônteas laterais formando uma cruz. Coroa mural de quatro torres. Listel branco com a legenda a negro em maiúsculas: “Canha”.
Selo
Nos termos da lei, com a legenda: “Junta de Freguesia de Canha-Montijo”.